Um estudante de medicina da cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, é investigado por comandar esquema de pirâmide no município. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele teria causado prejuízos de mais de R$ 7 milhões às pessoas lesadas no esquema. Ainda de acordo com a SSP-BA, pelo menos 150 já foram lesadas pelo homem, entre eles empresários, políticos e até policiais, que acreditavam que os ganhos seriam lícitos e baseados em investimentos reais. De acordo com o G1, os investidores relataram que, nos últimos meses, o suspeito passou a atrasar pagamentos e parou de fazer as transações financeiras para os clientes. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Segundo o delegado Nadson Pelegrini, que investiga o caso, a maioria das vítimas tinha conhecimento prévio do mercado financeiro, mas acreditou que o investigado, por possuir conhecimento superior, iria proporcionar maiores lucros e ganhos. Ele ainda afirmou que é possível que mais vítimas possam aparecer durante as investigações. O suspeito pode responder por estelionato, crimes contra a economia popular, contra o mercado de capitais, contra a ordem econômica e contra o Sistema Financeiro Nacional. A SSP informou que o suspeito, assim como os clientes lesados nas negociações já estão sendo ouvidos pela Polícia Civil.