Após a sessão legislativa da última sexta-feira (13), a bancada governista do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), na Câmara de Brumado, aguarda pela maioria em plenário para aprovar, mais uma vez, projetos impopulares que não vão beneficiar a população. Segundo o vereador Amarildo Bomfim (PSB), a bancada, juntamente com o assessor jurídico da casa, falhou na estratégia, tendo em vista que não retiraram os projetos da taxa de lixo e do código de obras e urbanismo de pauta, pois não pensaram que poderiam solicitar um requerimento verbal, conforme feito pelo vereador Reinaldo de Almeida Brito (DEM), o Rey de Domingão (veja aqui). “Várias vezes já foram solicitados no plenário o requerimento verbal e acatados”, disparou. Bomfim lembrou que o presidente em exercício, Paulo César de Souza Ferreira (PCdoB), só votaria em caso de empate em plenário, o que não ocorreria naquela sessão, visto que a bancada oposicionista estava com maioria. “Estamos sendo obrigados a esperar o dia em que a base governista tiver maioria para que os projetos sejam votados e aprovados”, reforçou. Amarildo ainda chamou de “ditadura legislativa” as manobras que seguem sendo realizadas para, segundo ele, prejudicar a população. “Quando viu que iria perder a votação dos projetos da taxa de lixo e do código de obras e urbanismo, o presidente retirou todos os projetos de pauta. O nome disso é ditadura legislativa! Um absurdo!”. Como a presidente da Câmara, Verimar Meira (PT) está diagnosticada com a Covid-19 e esteve ausente na sessão, a impressão é de que a bancada situacionista aguarda o seu retorno para que, com um empate na votação em plenário, ela aprove os projetos da taxa do lixo e do código de obras e urbanismo com o seu voto de minerva.