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22/Abr/2021 - 00h00

Prefeito de Brumado e empreiteiras são acionados por obras mal feitas nos canais dos riachos do Sapé e Bate Pé

Prefeito de Brumado e empreiteiras são acionados por obras mal feitas nos canais dos riachos do Sapé e Bate Pé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor de justiça Millen Castro Medeiros de Moura, moveu duas ações civil pública contra o prefeito de Brumado, engenheiro Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), o ex-secretário de infraestrutura Douglas Darlan Malheiro Leite, o engenheiro civil e fiscal de obras do município, Gilton Lélis Silva, e as construtoras Coliseu e Áurea, por improbidade administrativa nas construções dos canais dos Riachos do Sapé e Bate Pé, nos bairros Olhos D’água e São José. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o caso estava sendo investigado pelo MPE desde dezembro de 2018 (veja aqui). De acordo com a ação, o Inquérito Civil confirmou que a construção dos canais nos riachos do Sapé e Bate Pé não foram realizadas corretamente, pois as obras foram executadas com materiais questionáveis, o que gerou comprometimento e anomalias nas estruturas. Com isso, houve prejuízo ao Município de Brumado, que desperdiçou recursos públicos, em virtude da falta de responsabilidade dos seus gestores – Prefeito e Secretário de Infraestrutura – e do fiscal da obra, que não providenciaram a fiscalização adequada durante e depois de finalizada a obra.

Prefeito de Brumado e empreiteiras são acionados por obras mal feitas nos canais dos riachos do Sapé e Bate Pé Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

 As duas ações somadas são no valor de R$ 2.465.021,50, para efeitos fiscais, correspondente ao montante histórico dos contratos objetos. ?Millen, no mérito das ações, solicitou a condenação dos acionados nas sanções previstas no art. 12, inciso II, da Lei nº 8.429/92, ou alternativamente, do inciso III; a condenação dos acionados ao pagamento de reparação por danos morais coletivos, na proporção de 1/3 (terça parte) de sua condenação ao ressarcimento de danos, a serem revertidos para o Fundo de Modernização do Ministério Público do Estado da Bahia; e a condenação dos acionados ao pagamento dos ônus sucumbenciais. O caso será julgado pelo juiz Antônio Carlos Espírito Santo Filho, titular da Vara da Fazenda Pública de Brumado.

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Fábio Gomes Coqueiro
Espero que o MPE continue realizando com eficiência seu grande papel de fiscalizar. Temos muito mais obras a serem fiscalizadas, como as que foram feitas no bairro Esconso.

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