Responsável pela fabricação da Coronavac no Brasil, o Instituto Butantan estuda a possibilidade de ser necessária uma aplicação de uma 3ª dose do imunizante contra a Covid-19 para garantir a segurança dos vacinados. Em entrevista para a CNN, o diretor médico de pesquisa clínica da entidade, Ricardo Palacios, explicou que além da dose de reforço, o Instituto estuda a possibilidade de combinar imunizantes após a aprovação da ButanVac pela Anvisa. “Existem grandes preocupações sobre como melhorar a duração da resposta imune, e uma das alternativas que tem sido considerada é uma dose de reforço, seja com a própria Coronavac, seja com outros imunizantes. Possivelmente a combinação dessas vacinas conseguirá melhorar a duração da resposta imune, dar um reforço adicional”, afirmou. Ainda de acordo com Palacios, a nova recomendação de intervalos entre as doses da Coronavac, que anteriormente era de 14 dias e agora passa a ser de 28, pode garantir uma maior eficácia do imunizante. A ButanVac, vacina 100% nacional feita pelo Butantan, aguarda pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fase de testes clínicos com humanos. Caso seja aprovada, a expectativa é que o Instituto disponibilize 40 milhões de doses a partir de julho.