A prefeitura de Brumado vai anunciar uma nova administradora do Centro de Atendimento Covid-19 do município. O fato ocorre após uma contratação que gerou polémica. Na última segunda-feira (5), o Diário Oficial do Município anunciava que uma microempresa, de capital de R$ 3 mil, iria gerir a unidade de média e alta-complexidade (veja aqui). O contrato com a prestadora de Paramirim, foi feito com dispensa de licitação e ao valor de R$ 4,1 milhões, conforme divulgado pelo site Achei Sudoeste (veja aqui). Procurado pelo Bahia Notícias, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) disse que o distrato foi feito após ser constatado que não havia condição técnica. A empresa que ofereceu o menor preço na concorrência não teria conseguido administrar a Unidade de Terapia Intensiva. “Houve uma tomada de preço de três empresas, com preços diferentes. Nós descartamos a de maior preço e ficamos na dúvida quanto às duas menores. No final, tivemos de optar pela de menor preço, mas quando ela começou a funcionar nós detectamos que não tinha condição. Aí, instigamos que o responsável declinasse do compromisso, ele acabou aceitando, e assim foi feito”, relatou. Vasconcelos informou que a segunda colocada no mesmo certame deve assumir a condução da unidade de saúde. O valor do contrato deve ser um pouco maior do que os R$ 4,1 milhões até então acertados com a empresa de Paramirim. “Agora ninguém vai querer me incriminar por contratar por um preço mais caro, não é?”, provocou. A unidade de saúde do Hospital Magalhães Neto tem dez leitos de UTI e outros dez leitos clínicos para atender casos de Covid-19.