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07/Mar/2021 - 16h30

Com briga da herança na justiça, colunista revela que teste de DNA pode comprovar novo filho de ACM

Com briga da herança na justiça, colunista revela que teste de DNA pode comprovar novo filho de ACM Foto: Reprodução

O inventário da herança do ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães (ACM), com pedido de suspensão de tramitação segue na justiça da Bahia e o motivo é a elucidação de um possível novo filho do político baiano que não havia sido registrado. A realização do teste de DNA que poderia sacramentar a paternidade do ex-senador a Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, está parado por causa da pandemia do novo coronavírus. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim em sua coluna deste domingo (7) do jornal O Globo. O jornalista revela que o processo, aberto em 2019, corre na 14ª Vara de Família de Salvador e envolve, além de ACM; a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, conhecida do grande público como "a melhor amiga da Lady Di"; e o embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, um dos mais influentes quadros do Itamaraty no final do século passado, hoje muito adoentado. De acordo com a publicação do jornal carioca, os advogados relatam que a mãe de Tota, Lúcia, “teve um relacionamento afetivo” com ACM em 1974. O resultado da relação foi o nascimento de Tota no ano seguinte: “como Lúcia era casada com Paulo Tarso”, o menino foi registrado "como filho do casal". Lúcia morreu há quatro anos. Ainda conforme a nota baseada no relato dos advogados de Tota, “é certo que ACM sempre teve conhecimento da sua paternidade, pois sempre dedicava carinho e atenção” a ele desde a sua infância. A ação relata que em junho de 2007, um mês antes de morrer, ACM, então hospitalizado, revelou a Tota que era o seu pai biológico. Já Lúcia “evitava tratar do assunto com o filho, mesmo após a morte” do ex-ministro. Mas em 2017, já com problemas de saúde e “como uma de suas últimas vontades” antes de morrer, admitiu a Tota que ele era filho do ex-governador baiano. O jornal O Globo também revela que em junho passado, Antônio Carlos Magalhães Júnior, primogênito de ACM e inventariante do espólio, concordou em fazer o exame de DNA pedido por Tota. A previsão é que a coleta do material genético seja feita apenas após a vacinação contra a Covid ter sido concluída no país. Finalmente, os advogados pedem ainda que, se “a paternidade post mortem de ACM” for declarada, na certidão de nascimento de Tota seja mantido também o “nome do seu pai constante no atual registro, Paulo Tarso Flecha de Lima, haja vista a relação paternal que também os une”.

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