Os bastidores da politica brumadense foram sacudidos na quinta-feira (17) com o convite feito pelo prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) ao Partido dos Trabalhadores (PT) para compor a sua equipe de governo em 2021 (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o gestor ponderou que todos estão convidados para conhecer a prefeitura pelo lado de dentro e há muito equívoco no sentido de criar falsas discórdias. “Fui eleito em 2005, quando o governador era Paulo Souto (DEM). Dois anos depois, o governo muda de mão, passa ao governador Jaques Vagner (PT) e ao vice Edmundo Pereira Santos (MDB). Na época, fiz uma carta aberta ao vice-governador estendendo a mão no sentido de que fizéssemos uma parceria em favor de Brumado. Não fomos entendidos pela vice-governadoria, então procurei quem estava acima. Fui bem recebido”, contextualizou. Vasconcelos relatou que Wagner facilitou os trabalhos para o Município e ambos acabaram criando uma relação pessoal. “Essa relação nunca se estremeceu, sempre se manteve sólida. Apesar de termos filosofias ideológicas diferentes, há respeito mútuo. Sempre honrei meu compromisso com Jaques Wagner, fui para o palanque com ele. Ou seja, a nossa fidelidade ao PT, que comanda a Bahia há tantos anos, é desde 2007. Já são 13 anos de fidelidade ao PT, mas que não é correspondida nos últimos 3 anos. Estendemos a mão de novo, quem sabe, um dia, a outra mão aperta a minha”, salientou. Para o prefeito, a liderança do partido no município causa muita discórdia e prejudica os interesses de Brumado.