Na sessão legislativa desta segunda-feira (05), os vereadores questionaram o presidente da Câmara Municipal de Brumado, Leonardo Quinteiro Vasconcelos, quanto à suspensão do processo de impeachment do prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB). O gestor estava sendo investigado por irregularidades na aplicação dos recursos do Fundeb. Membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a vereadora Ilka Abreu (DEM) se recusou a participar da reunião em que foi votada a suspensão do processo. Na sessão, ela perguntou ao presidente por que a denúncia foi arquivada, quando o sorteio para formação da comissão poderia ter sido refeito e o processo continuado. Na oportunidade, Abreu pediu que o presidente revogue o decreto e dê andamento ao processo de cassação, que já estava em fase final, dando a chance de todos os parlamentares votarem a respeito da demanda. O vereador Wanderlei Amorim (DEM) também argumentou por que o presidente não permitiu que a “caixa preta” da administração fosse aberta. “Era somente uma investigação. Teríamos a oportunidade de passar Brumado a limpo”, disse. Por fim, o vereador José Ribeiro Neves (PT) se mostrou decepcionado com o colega parlamentar. “A população não suporta mais esse jogo. O prefeito poderia provar se é honesto ou não”, avaliou. O presidente do Legislativo pouco falou durante a sessão e ainda saiu antes do final da mesma.