O Ministério da Saúde autorizou o uso de cloroquina no tratamento de casos graves de infecção pelo novo coronavírus. (Veja aqui). De acordo com a pasta, o uso do medicamento não é recomendado para casos leves do vírus, tratados fora do ambiente hospitalar devido aos efeitos colaterais. Agora testada no combate ao coronavírus, a cloroquina costuma tratar doenças como malária, lúpus, artrite reumatoide, doenças autoimunes (quando o organismo faz uma reação contra o próprio organismo) e quando indicado também é solicitado para exame de fundo de olho a fim de avaliar se existe depósito na retina, por isso é feito um acompanhamento em conjunto. Para o oftalmologista brumadense Marlúcio Abreu Filho, a toxicidade da droga, dose e tempo de uso podem causar doença na retina. “É preciso ter muita cautela com o uso, devendo ser feito o acompanhamento com a equipe médica que prescreveu, juntamente com um oftalmologista para se tornar uma droga segura”, avaliou.