Os testes para detectar o coronavírus podem levar de 15 minutos, com uma picada no dedo para tirar o sangue, ou até sete dias, com uma coleta no nariz e faringe por meio de um cotonete. A maior parte da rede de saúde opta pelo PCR, incluindo o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e o Sistema Único de Saúde (SUS). O tipo demora mais, mas é mais preciso. De acordo com o G1, a infectologista Tânia Vergara, da Sociedade de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, explica que o teste do tipo PCR, o mesmo distribuído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e feito pelo SUS nos laboratórios de referência, é o "padrão ouro". Ela defende que seja feito sempre para confirmação da doença. Vergara diz que outros modelos de teste podem apresentar um resultado cruzado - mostrar um falso positivo, detectando uma resposta do corpo à outra doença. No caso do PCR, é uma detecção específica do vírus coronavírus, o que diminui o risco. Mesmo após pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os países apliquem testes em massa, o Ministério da Saúde mantém a determinação de testar apenas casos graves nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.