Chegamos a março. Dentro de quinze dias, a Lava-Jato, maior operação de combate à corrupção já realizada na história do país completará seis anos. A operação descobriu que, sob as bênçãos de Lula, alguns dos mais influentes políticos da República se associaram a algumas das maiores empreiteiras do país para saquear os cofres da Petrobras, superfaturando contratos e dividindo verbas no famoso cartel do Clube do Bilhão. Em apenas uma diretoria, a de Serviços, o PT levou mais de 1 bilhão de reais em propinas. Isso sem contar a grana roubada pelo PP e o MDB. Nesta primeira segunda-feira de março de 2020, o ex-presidente Lula, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em duas ações da Lava-Jato, será homenageado em Paris. Lula vai receber o título de Cidadão Honorário de Paris. Está previsto um evento no Theatre du Gymnase. Ele estará acompanhado de Dilma Rousseff, que, segundo a Lava-Jato, teve suas duas campanhas eleitorais financiadas com dinheiro desviado da Petrobras. Também estará ao lado do petista o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad – condenado por caixa-dois em primeira instância –, que se elegeu, segundo a Lava-Jato, com dinheiro das empreiteiras que assaltaram os cofres da Petrobras nos governos do PT. Na França, Lula ainda terá encontros com lideranças políticas, representantes de sindicatos e intelectuais. Depois disso, irá à Suíça – um dos países que mais colaboraram com a Lava-Jato para desmontar os esquemas montados no governo Lula na estatal — e à Alemanha. O petista esteve recentemente com o Papa, no Vaticano. As informações são da Coluna Radar da Revista Veja.