Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o delegado da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Clécio Magalhães, falou a respeito do caso das irmãs Zelita Pereira Neves, 32 anos, e Marliete Pereira Neves, 41 anos, que desligaram os aparelhos que mantinham o irmão Almiro Pereira Neves, de 43 anos, vivo na emergência do Hospital Regional de Guanambi (HRG). Segundo o delegado, as irmãs foram apresentadas na delegacia por uma guarnição da Polícia Militar na noite da última sexta-feira (25). “Elas alegam que agiram a mando de Deus com a intenção de salvar o irmão. Elas chegaram a realizar um culto religioso na frente do hospital e, depois disso, invadiram a enfermaria e desligaram os aparelhos”, declarou. Em depoimento, o delegado relatou que uma das irmãs disse que teve uma visão e que Deus havia lhe dito que seu irmão não morreria. Magalhães ainda informou que ambas responderão por homicídio. “Não tiveram a intenção de matar, o dolo, mas correram o risco. Vão responder pelo dolo eventual. Ambas foram autuadas em flagrante delito. O judiciário, acatando o entendimento da delegacia, converteu a prisão em prisão preventiva. Elas estão à disposição da justiça”, explicou.