O ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira 26 pela Polícia Federal. De acordo com o canal Globo News, ele é alvo de uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvio de verba pública, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal estima que o grupo causou prejuízos de mais de 300 milhões de reais à administração pública. Miranda foi detido em Brasília, no apartamento funcional da mulher, a deputada Dulce Miranda (MDB-TO) — que não é investigada. A corporação alega que os investigados manipularam provas, com a falsificação de documentos e compra de depoimentos. São cumpridos onze mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em cidades do Tocantins, Goiás e Pará. De acordo com a Veja, o objetivo da operação denominada “12º Trabalho” é obter novas provas e interromper a continuidade do crime de lavagem de dinheiro. Os investigados continuam utilizando “laranjas” para dissimular a origem ilícita de bens móveis e imóveis, frutos de propinas, diz a corporação. A defesa de Marcelo Miranda informou que ainda não teve acesso aos autos e à decisão e que não há razão para um decreto prisional, já que os fatos investigados são passados.