Agricultores da região oeste da Bahia estão usando a mamona – conhecida pelo uso em biocombustíveis – como matéria prima para produção de óleo que também pode ser usado em cosméticos, na impressão 3D, produção de superplásticos da indústria aeroespacial. De acordo com o G1, a aplicação tem atraído a atenção de investidores internacionais, já que o Brasil é o terceiro maior produtor de mamona do mundo, com 6% produção total. A Bahia é o estado que mais produz mamona: cerca de 92% da produção nacional. Entre os países que mais consomem os produtos feitos a partir da mamona estão China, Estados Unidos, Alemanha, França e Japão. Em uma fazenda na cidade de Correntina, um grupo japonês aposta na plantação de mamoneiras em 300 hectares da propriedade. A cápsula da mamona costuma ter três sementes, carregadas de um óleo valoroso. Nas produções da região oeste, a mamona é híbrida, um tipo selecionado para produzir mais óleo. Ainda no oeste do estado, um grupo de agricultores resolveu fazer um investimento em sementes de mamona, para plantar 500 hectares da planta.