“A Bahia tem nas mãos uma grande pepita de diamante, que precisa ser transformada, e permitir aos pobres do semiárido sustentabilidade para viver nos próximos anos. Afinal, todo o investimento tem que proporcionar resultado social na geração de emprego e distribuição de renda”. De acordo com o jornal Tribuna da Bahia, a afirmação é do diretor-presidente da Companhia Baiana de Pesquisas Minerais (CBPM), Antônio Carlos Tramm, que concedeu entrevista exclusiva à Tribuna da Bahia para falar das potencialidades das nossas jazidas de minérios e, por extensão, cobrar da sociedade uma mobilização em torno de uma política pública nacional de preservação e exploração do subsolo brasileiro. “O governo decide o que a sociedade pressiona. Por isso, cabe à sociedade brasileira se mobilizar, no aspecto político, para reivindicar e levar a cabo as ações pertinentes. Hoje, não existe capital de risco estruturado para atender à política nacional de mineração e sequer fundos dessa natureza na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mas, nas bolsas internacionais, eles existem”, afirma o gestor estadual.