Médico há 20 anos, o cubano Ariel Sanchez, 45 anos, um dos primeiros especialistas a integrar o programa Mais Médicos, está em uma campanha para levantar o dinheiro necessário para viajar para Brasília e pegar o diploma para atuar como médico no Brasil. Desde novembro de 2018, com o rompimento entre Brasil e Cuba que fez com que os médicos cubanos deixassem seus postos de trabalho e retornassem para o país natal, Ariel está sem emprego e se empenhando para conseguir passar no Revalida, prova que regulariza o diploma de profissionais formados em Medicina em universidades estrangeiras. Ariel foi um dos 600 aprovados na prova do Revalida entre oito mil candidatos, mas não tem o dinheiro para ir até a capital federal para receber o registro. "Não tenho dinheiro e preciso viajar até o fim do mês a Brasília para pegar o meu diploma. A passagem custa até R$ 1.300", disse o cubano ao portal Uol.