A depressão acelera o envelhecimento cerebral, comprova um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos. A doença já era considerada um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer e já havia sido associada a diversos problemas, como aumento do risco de dor de cabeça, dor muscular e alterações no sono. Agora, a ciência conseguiu mostrar evidências consistentes de danos cerebrais causados pela depressão. De acordo com a Veja, a nova pesquisa, apresentada na quinta-feira, 14, na Conferência da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada em Washington, nos Estados Unidos, mostrou que as conexões cerebrais começam a diminuir dez anos mais cedo em indivíduos diagnosticados com depressão. Ou seja, o declínio cognitivo começa a partir dos 40 anos e não aos 50 anos. Essa característica aumenta o risco de perda de memória, desaceleração da fala e até mesmo o desenvolvimento precoce de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.