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03/Fev/2019 - 09h10

Brumadinho já não comporta tantos velórios

Brumadinho já não comporta tantos velórios Foto: Reprodução/TV Globo

Em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o luto encobriu a cidade que sempre foi um refúgio cultural e ecológico. Dona Nezinha e seu Tonico montaram banca de verduras no centro da cidade como fazem há 30 anos, mas os fregueses foram poucos. “Não dá vontade, tem hora, nem de alimentar direito, tanta tristeza”, disse a feirante ao G1. Na praça do coreto, na rua da igrejinha e no comércio da cidade, o sentimento é o mesmo. Por causa do número de mortos, o prédio do velório municipal não foi suficiente. Outros dois locais foram improvisados para receber as famílias. A fila não para. A barragem que se rompeu fica a 9 km de distância do centro da cidade que não foi atingida pela lama. O vale tem 18 bairros rurais, entre eles o do Córrego do Feijão que fica bem perto da mina. O rejeito que vazou chegou a algumas casas.

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