O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) informou nesta quinta-feira (15) ter sido avisado pela embaixada de Cuba que todos os médicos cubanos deixarão o Brasil até o fim do ano. Na quarta (14), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) informou que o governo cubano decidiu deixar o programa Mais Médicos por não concordar com testes de capacidade. O Ministério de Saúde Pública de Cuba, contudo, informou ter tomado a decisão em razão de “declarações ameaçadoras e depreciativas” de Bolsonaro. Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que “expulsaria” os médicos cubanos do Brasil, por exemplo. Cuba enviava profissionais ao Brasil desde 2013. No Mais Médicos, pouco mais da metade dos profissionais – 8,47 mil dos mais de 16 mil profissionais – vieram de Cuba, segundo dados obtidos pelo G1.