Um medicamento — ainda em fase de teste — pode retardar a perda inevitável de clareza de raciocínio e de memória, sintomas comuns para quem sofre com Alzheimer. Segundo a Eisai e a Biogen, empresas que desenvolveram a droga, o anticorpo monoclonal BAN2401 foi de 26% a 30% mais eficaz em reduzir o declínio neurológico (memória e cognição) de pacientes com a forma leve da doença em comparação com o placebo. De acordo com a Veja, além disso, o BAN2401 foi capaz de reduzir em cerca de 70% as placas beta-amiloides existentes no cérebro dos voluntários e impedir a formação de novas placas. Estas placas são o principal sinal da doença e responsáveis pelo bloqueio e destruição de neurônios. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (25) no encontro anual da Alzheimer’s Association, nos Estados Unidos.