Uma menina de 4 anos que tem paralisia cerebral foi impedida de embarcar em um avião por uma empresa aérea no município de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado. A menina viajaria para Salvador para fazer um tratamento médico acompanhada dos pais, que ficaram revoltados e entraram na justiça com um processo por danos morais e materiais. A família diz que a criança não foi autorizada a embarcar pela Azul Linhas Aéreas, mesmo tendo sido apresentado um atestado feito por uma neurologista, que dizia que a criança tinha condições de viajar de avião. “Eles foram desumanos com a minha filha Luna e, principalmente, preconceituosos. Isso é inadmissível. Hoje em dia se fala tanto em inclusão, mas onde está essa inclusão?”, disse a mãe da criança, Ana Cleide Neres ao G1. O pai Cil Eduardo Burtet contou que, por conta do ocorrido, teve de remarcar a consulta da menina em Salvador para o dia 4 de julho, mas informou que a empresa já adiantou que a criança também não poderá viajar na data. Por meio de nota, a Azul informou que avaliou o formulário médico da criança e que não autorizou a viagem em prol da sua segurança e saúde, com base na Resolução 280 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).