A Polícia Civil da Bahia, em conjunto com policiais de São Paulo, desarticulou uma quadrilha apontada como responsável pela morte do delegado Marco Torres, de Barra da Estiva, que teve o corpo carbonizado dentro de uma caminhonete, próximo ao Distrito de Sussuarana, em Tanhaçu. Nesta sexta-feira (27), a polícia divulgou o relatório da operação em São Paulo, onde os bandidos estavam escondidos. Após dois dias de diligências, a polícia cumpriu dois mandados de prisão preventiva em desfavor de Júlio Carlos Pereira Rocha, além de um mandado de busca e apreensão em sua residência. No momento do cumprimento da prisão, Júlio resistiu e foi alvejado. Ele foi socorrido e, aparentemente, passa bem.
Júlio confessou ser coautor do crime em Barra da Estiva e apontou a residência onde estava Talles Deivison Souza Lelis, que também participou da execução. O acusado resistiu à voz de prisão e, após intenso tiroteio, foi alvejado e não resistiu aos ferimentos. Há três dias, a mesma equipe de polícia cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor de Guilherme Fraga, que estava em Montes Claros (MG), por envolvimento no crime. A quadrilha atua em vários estados e é a principal suspeita pela morte do delegado Marco Torres.