Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o homem que se apresentou apenas como Roberto e um dos líderes do Movimento Rural de Moradia (MRM) afirmou que o movimento reconhece a outorga concedida à Prefeitura Municipal de Brumado para uso de 09 hectares ou 50% da área restante das terras da União na Fazenda Santa Inês, entre o campus do Ifba e a BA-148, e, portanto, não irá mais se indispor com a Administração quanto à posse do terreno. No entanto, o líder do movimento pediu pressa à prefeitura em demarcar a área que foi cedida para instalações da policlínica regional, da escola de medicina e da escola do futuro, alegando que o diâmetro geral do terreno é de 18 hectares e, dessa forma, as famílias que fazem parte do movimento pretendem ocupar a outra metade das terras. Roberto denunciou ainda que, nas ações da prefeitura, as quais ele classificou como truculentas, a Administração Municipal cometeu crime ambiental ao derrubar com o uso de máquinas públicas mais de 40 pés de aroeira, árvore de preservação ambiental por conta de sua madeira de lei. “Vamos respeitar a determinação da lei e garantimos ao senhor prefeito que ele pode demarcar a sua área até com fita isolante. Vamos respeitar os limites, porém o que queremos é que se faça logo para que as mais de 200 famílias necessitadas possam também ter direito ao pedacinho de chão e, dessa forma, construírem suas moradias”, pontuou o líder do MRM.