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27/Abr/2018 - 08h00

Segurança alega legítima defesa em morte de homem que invadiu restaurante em Brumado

Segurança alega legítima defesa em morte de homem que invadiu restaurante em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Polícia Civil de Brumado já elucidou o homicídio que teve como vítima Edno Oliveira dos Santos, de 39 anos, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (25). Edno foi alvejado por disparos de arma de fogo na Praça Coronel Zeca Leite e, mesmo baleado, percorreu um longo caminho até pular a grade de uma residência desocupada na Avenida Nossa Senhora dos Verdes. No local, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Após uma ampla investigação seguindo os rastros de sangue deixados pela vítima no percurso por onde passou e de posse das imagens de circuitos de monitoramento, a polícia concluiu que o autor dos disparos é o gerente de uma agência de monitoramento predial identificado como Ermony Ataíde. Em nota enviada  ao site Achei Sudoeste, o acusado alegou que agiu em legítima defesa, uma vez que, ao perceber a movimentação de Edno no estabelecimento para o qual presta serviço de segurança, deu voz de prisão, mas se sentiu ameaçado pela reação do invasor, que estaria de posse de uma faca.

Segurança alega legítima defesa em morte de homem que invadiu restaurante em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

“Apenas uma grade nos separava. Ao solicitar incessantemente que deitasse e largasse a arma, o indivíduo não seguiu as orientações, pulando a grade e vindo em minha direção e de meu colega. Ainda dei um disparo de advertência para o alto, mas, mesmo assim, o indivíduo não cessou seu intento. Temendo por nossa integridade física, a única reação possível foi atirar em sua direção para contê-lo, sem mirar em partes vitais, oportunidade em que o indivíduo saiu correndo em disparada”, relatou. Na nota, o segurança ainda disse que tentou localizar o indivíduo para contê-lo e apresentá-lo diante da autoridade policial, porém sem êxito. Ermony declarou que, mais tarde, ao tomar conhecimento que o homem estava morto, entrou em contato com seu advogado e foram tomadas as providências cabíveis para sua apresentação e depoimento perante o delegado. “Reafirmo que só realizei os disparos porque temi por minha vida e de meu colega que me acompanhava, que não estava armado. Trabalho no ramo de monitoramento há mais de 10 anos e nunca tive qualquer problema desta natureza. Sempre contribui com as autoridades e coloco-me à disposição para prestar todos os esclarecimentos e fazer com que a verdade prevaleça. Lamentamos o fato e nos sensibilizamos com a família. Contudo, agi em legítima defesa própria e de meu colega”, finalizou.

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