Manifestantes tentaram agredir deputados e entraram em violentos confrontos com a polícia na quinta-feira (14) em Buenos Aires, perto do Congresso onde aconteceria a votação de uma reforma da previdência. A sessão foi adiada a pedido da deputada Lilita Carrió, segundo o jornal “Clarín”. Manifestantes atiraram pedras e ovos em policiais e deputados, mas alguns deputados ficaram ao lado daqueles que participavam do protesto e também brigaram com a polícia, reclamando do tratamento violento dispensado à multidão. Alguns políticos tiveram que receber atendimento por inalar gás lacrimogêneo. De acordo com o G1, diversas pessoas foram atingidas por balas de borracha, e jatos de água e bombas de fumaça também foram usadas para dispersar o público. O trânsito foi interrompido em várias ruas próximas. A sessão chegou a atingir o quórum necessário, mas deputados da oposição pediram sua suspensão em virtude dos distúrbios. A agência de notícias Telam diz que a mobilização teve início às 8 horas, e que milhares de pessoas se reuniram em diversos pontos da capital argentina, encontrando-se em frente ao Congresso por volta das 15 horas, quando os deputados começavam a chegar para a votação. De acordo com o Clarín, 900 policiais estavam no local, e a Polícia Federal foi convocada para reforçar a segurança.