Um furinho no dedo, uma gota de sangue e pronto: tem-se o resultado preciso se o paciente com suspeita de câncer de intestino está, de fato, doente. Tal teste é foco de um estudo britânico pioneiro e que poderá revolucionar o diagnóstico da condição. Além da facilidade, através de material sanguíneo também poderá detectar com mais precisão condições pré-cancerígenas como pólipos. Além disso, alguns pacientes poderão ser poupados do exame de colonoscopia — de imagem que permite a exploração e a visualização do cólon, para detectar lesões no interior do órgão, realizada com o auxílio de uma sonda, chamada colonoscópio. Caro, em torno de 1500 reais, é considerado desconfortável e invasivo. Para se ter uma ideia, apenas na Inglaterra são diagnosticados 41 mil casos de câncer de intestino por ano, tornando-se o segundo com maior probabilidade de morte no Reino Unidos. De acordo com dados da instituição Cancer Research UK, cerca de 10% dos casos são detectados através dos programas nacionais de triagem.