As promoções da Black Friday vão atrair muitos consumidores e movimentar 2,5 bilhões de reais neste ano, segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Os preços acessíveis podem acabar causando dor de cabeça para o cliente desatento às dicas de segurança. Em junho, estudo da Unisys Security Index revelou que 62% dos brasileiros têm preocupação com a segurança nas transações online. Outros 97% afirmam ter receio da possibilidade de que suas redes sociais sejam utilizadas para fins criminosos. Segundo o diretor da Nodes Tecnologia, Eduardo Freire, apesar da preocupação, os brasileiros demoram para procurar uma solução. “A procura por antivírus cresce entre 30% e 35% nesta época, mas as pessoas esperam passar pelo problema para procurar a solução”. De acordo com a Veja, o diretor de soluções de segurança da Unisys na América Latina, Leonardo Carissimi, destacou que a primeira orientação para não cair em fraudes é desconfiar de descontos “absurdos”. “É muito comum receber pishing [mensagens falsas para obter dados] por e-mails, a primeira dica é prestar atenção à escrita e diagramação. A maioria das fraudes é mal feita. Mas também já recebi mensagem de um banco e demorei para perceber que era falsa, tudo fazia sentido, mas achei estranho porque era uma mensagem que normalmente não recebo. Quando coloquei o mouse em cima do link sem clicar, percebi que o link era falso”, disse. Na edição brasileira da Black Friday é comum que os descontos não ultrapassam 30%.