Entre janeiro e agosto de 2017, a Bahia registrou 61 casos de caixas eletrônicos explodidos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). De acordo com a SSP, no mesmo período de 2016, foram computados 76 casos, o que corresponde a uma queda de 19,7%. O levantamento mostra ainda que o número de caixas explodidos em 2017 diminuiu com relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao trabalho da polícia na elucidação deste tipo de crime, a SSP informou que, em 2017, até o momento, foram desarticuladas oito quadrilhas, com 67 criminosos capturados e 26 mortos em confrontos. Além disso, foram apreendidos com os bandos 11 fuzis, três submetralhadoras, uma metralhadora, um rifle, três carabinas, 11 espingardas, 15 pistolas, 14 revólveres e um mosquefal. De acordo com o G1, as quadrilhas especializadas em explodir caixas eletrônicos atuam com maior frequência nas cidades que fazem divisa com outros estados. Isso porque as quadrilhas, em sua maioria, possuem integrantes que moram em estados diversos. Além disso, uma das táticas usadas pelos criminosos, segundo a SSP, é praticar o crime em um estado e fugir para outro. Quando não há vítimas, o criminoso que explode caixa eletrônico é indiciado por furto qualificado.