Barrada no plenário da Câmara a denúncia pelo crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB), o governo planeja retomar a agenda de reformas. A prioridade permanece na reforma previdenciária, conforme afirmou o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) ao G1. A simplificação tributária e alterações na legislação eleitoral também estão no radar do Palácio do Planalto, mas o chefe da Casa Civil classifica a reforma da Previdência como prioridade “A” do governo. “As contas do Brasil não podem cair no descontrole absoluto. Temos que retomar e concluir a reforma da Previdência”, afirmou. Apesar do discurso pró-reformas, a principal preocupação no governo, segundo apurou o G1, é motivada pela possibilidade de a Procuradoria Geral da República apresentar uma nova denúncia contra o presidente. A acusação, mais uma vez, atrasaria o calendário de votações.