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17/Out/2013 - 19h00

Brumado: Sindicato dos Mineradores considera como vergonhosa a proposta da Magnesita

Brumado: Sindicato dos Mineradores considera como vergonhosa a proposta da Magnesita Assembleia da categoria pode deflagrar greve por tempo indeterminado. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Na manhã da última terça-feira (16), o Sindicato dos Mineradores de Brumado e Região se reuniu pela terceira vez com a Magnesita para discutir a campanha salarial. De acordo com o Sindicato, a empresa manteve a proposta já apresentada, a qual garante o reajuste de 5,68 % para os funcionários que ganham até R$ 4.693,49. Aos demais pleitos dos trabalhadores, como o ticket de alimentação, o percentual aplicado seria o mesmo. Para os sindicalistas, a proposta é uma afronta aos funcionários. “A empresa começou uma vergonhosa campanha de ameaças para que não participem das assembleias nas portarias das fabricas. Vamos reagir e dar o troco à altura deste jogo sujo e nojento”, declarou o Sindicato, em nome dos trabalhadores. Em nota enviada ao site Brumado Notícias, a diretoria do Sindmineradores afirmou que a Magnesita tem demonstrado não pretender atender aos pleitos solicitados. “Ao contrário, a empresa quer retroceder nas conquistas adquiridas com muita luta ao longo dos últimos anos, inclusive apresentando uma indecorosa pauta que dentre outras questões pretende ampliar a vigência do Acordo Coletivo de um para dois anos”, acrescentou. O Sindicato enfatizou que vai dar um ultimato para a empresa, com o intuito de a mesma reveja sua posição e apresente uma proposta compatível com os anseios dos trabalhadores e leve em consideração ótimo momento que a Magnesita vive. “Vamos realizar assembleia nos próximos dias e propor greve por tempo indeterminado até que as justas, sensatas e factíveis reivindicações sejam atendidas”, garantiu. Os sindicalistas querem ‘dobrar’ a Magnesita, pois eles afirmam que a empresa está ameaçando os funcionários com a intenção clara de acabar com os aumentos reais e rebaixar conquistas para reduzir custos. “A empresa começou a praticar assédio moral e quer punir os trabalhadores com o desconto de horas e possíveis dias parados. A nossa vitória será na base da mobilização, da ousadia e da unidade. Não vamos nos acovardar, vamos reagir”, afiançou.

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