Com o avanço da crise política, o presidente Michel Temer pretende estender o máximo possível o julgamento do processo de cassação da chapa na qual ele é vice, com a ex-presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação começa a ser apreciada no próximo dia 6. Segundo informações do jornal O Globo, uma das esperanças seria a separação da chapa e absolvição do peemedebista, mas essa chance pode se dissipar até a data do julgamento. Na contagem do governo, três dos sete ministros já se posicionaram contra Temer – deste modo, para condená-lo, bastaria um dos integrantes da Corte mudar de lado. O plano é adiar o julgamento por meio de questões de ordem, pedidos de discussões preliminares e outros recursos disponíveis aos advogados. No cenário ideal para Temer, algum ministro do TSE pediria vista, o que faz a análise do caso ser interrompida por prazo indefinido. A expectativa do Planalto era de que que o ministro Napoleão Nunes Maia pedisse vista logo no início do julgamento, mas a pressão popular pela queda de Temer já chegou ao tribunal após a divulgação parcial da delação da JBS.