O goleiro Bruno Fernandes foi libertado da prisão na noite desta sexta-feira (24) na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais. Em entrevista à TV Globo, ele avaliou o tempo que passou detido e disse que a prisão perpétua “não ia trazer a vítima de volta”. Bruno foi condenado pela morte da ex-namorada Eliza Samudio, em 2010. “Independente (sic) do tempo que eu fiquei também, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil... não ia trazer a vítima de volta”, declarou o atleta. “Paguei pelo erro. Paguei caro, não foi fácil. Eu não apagaria nada. Isso serve pra mim de experiência, serve como aprendizado e não como punição”, avaliou. Ele foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, mas estava preso preventivamente, enquanto aguardava julgamento de sua apelação junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Bruno deixou a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) por meio de liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão argumenta que o TJMG demora a julgar o recurso e entende que o goleiro tem direito a aguardar o resultado da apelação em liberdade.