A taxa de desemprego no Brasil permaneceu em 11,8% pela terceira vez seguida no trimestre até outubro, mas o resultado poderia ter sido pior caso o número de pessoas que desistiram de procurar uma colocação não tivesse aumentado no período, impactando a estatística. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de desempregados chegou ao novo recorde de 12,042 milhões de pessoas nos três meses até outubro, 32,7% maior sobre 2015. De acordo com a Veja, nos três meses até setembro, eram 12,022 milhões de pessoas sem emprego. “A situação é muito mais grave do que aparentemente os números mostram, porque a população ocupada continua caindo. As pessoas estão em sua maioria desistindo de procurar trabalho dada a dificuldade apresentada pelo mercado em gerar vagas”, disse o coordenador da pesquisa no IBGE, Cimar Azeredo.