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20/Out/2016 - 09h00

Secretário e vereador respondem sobre proibição de compotas de frutas nas escolas de Brumado

Secretário e vereador respondem sobre proibição de compotas de frutas nas escolas de Brumado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Em resposta à matéria publicada pelo site Brumado Notícias no dia 11 de outubro, referente aos produtos da usina de beneficiamento de frutas que foram cortados do programa de alimentação escolar de Brumado, o secretário municipal de agricultura, Frederico Neves, declarou que a secretaria foi a ponte entre a Associação Comunitária do Campo Seco, a associação da usina de beneficiamento de frutas da localidade e a secretaria municipal de educação para que o problema fosse resolvido e os produtos reencaixados no cardápio da merenda escolar. O secretário disse que os produtos foram avaliados e aprovados pela nutricionista do município e chegaram a ser inseridos na merenda escolar das escolas públicas. Porém, segundo ele, os produtos foram retirados do cardápio por conta do projeto de lei 008/2015, de autoria do vereador Castilho Viana (PSB), que foi aprovado por unanimidade pelos demais vereadores em maio do ano passado. 

Secretário e vereador respondem sobre proibição de compotas de frutas nas escolas de Brumado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

A lei trata da proibição de produtos industrializados, processados com produtos químicos e conservantes, os quais afetariam a saúde das crianças. De acordo com Frederico Neves, a secretaria de educação optou por suspender as frutas em compotas produzidas na comunidade do Campo Seco até que a assessoria jurídica apresente uma análise diante do projeto de lei da câmara. Em contrapartida, o vereador Castilho Viana frisou que houve um equívoco na interpretação da lei, que não faz nenhuma citação contrária às frutas, mas sim a produtos industrializados, como doces, guloseima e refrigerantes. O vereador deixou claro que a lei confere à nutricionista do município a análise dos produtos comercializados e distribuídos nas cantinas das escolas quanto ao seu valor nutricional. “É uma questão fácil de resolver, basta a boa vontade e uma boa conversa das partes envolvidas com a nutricionista do município”, ponderou Viana.  

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