A Polícia Federal representou pedido para que fosse realizado busca e apreensão no gabinete do governador da Bahia, Rui Costa (PT) no âmbito da operação "Hidra de Lerna", mas o Ministério Público Federal não concordou, segundo apurou o blog do Matheus Leitão. Desdobramento da Acrônimo, a "Hidra de Lerna” investiga o financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia, além de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. A operação cumpre 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, Distrito Federal e no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (4). Além do governador Rui Costa, também são investigados os ex-ministros das Cidades Mário Negromonte (PP) e Márcio Forte. A operação apura ainda se o esquema de financiamento foi usado na campanha eleitoral do PT ao governo do estado. Existe a suspeita de que a empreiteira OAS, também alvo da “Hidra de Lerna", contratava de maneira fictícia empresa do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil. Um contrato da agência de publicidade Propeg com o Ministério das Cidades, realizado por meio de licitação no valor de R$ 45 milhões, está debaixo da lupa dos investigadores. O G1 informou que a PF trabalha com a suspeita de que os ex-ministros Negromonte e Fortes teriam recebido propina para beneficiar a Propeg.