No último dia 15, as reuniões com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foram suspensas. Segundo o sindicato, as instituições financeiras insistem em promover o rebaixamento salarial da categoria, com um reajuste 2,62% abaixo da inflação. Diante da inflexibilidade dos bancos, os bancários continuam a greve. No 11º dia do movimento, foram 60% das agências sem funcionamento em todo o país, o equivalente a cerca de 12.727 agências e 52 centros administrativos. Na maioria das capitais, 100% das agências ficaram fechadas. Na Bahia, 910 agências estavam sem serviço no último balanço. Já na base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, mais de 80% estiveram paralisadas. O SEEB/VCR recebeu denúncias sobre o Bradesco, por estarem pressionando os bancários por meio de ligações, para que voltassem aos seus postos de trabalho. A categoria bancária tem tentado negociar desde o dia 9 de agosto, data quando foi entregue a pauta de reivindicações à Fenaban. “Nossa resposta aos bancos continuará sendo a união da categoria na luta. Diante do desrespeito e da frustração dos bancários e da população - que aguardaram uma proposta dos bancos que atenda às necessidades da categoria -, a única opção é a manutenção e o fortalecimento do movimento grevista”, disse o presidente do SEEB/VCR, Paulo Barrocas.