Ainda faltam pouco menos de dois meses para as provas, mas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 já acumula dois recordes. A atual edição é a campeã no valor arrecadado com inscrições e, ao mesmo tempo, tem a maior previsão de custo para os cofres do governo federal desde 2009, ano em que a prova assumiu o atual formato. De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), a previsão orçamentária para o Enem 2016 é de R$ 788.345.024, o maior valor absoluto autorizado a ser empregado na realização do exame. Com as 8,732 milhões de inscrições, o MEC arrecadou R$ 136,2 milhões, o que também representa o maior valor da série. Segundo o G1, em média, se descontado dos gastos o a arrecadação com inscrições, o custo médio por aluno será de R$ 74,67 neste ano. Nas gestões anteriores, a estimativa média de gastos era de aproximadamente R$ 500 milhões. Em 2015, o então ministro Renato Janine Ribeiro afirmou que o custo médio da aplicação da prova por aluno era de R$ 52. No histórico da série, o valor de R$ 52 foi verificado em 2012, já considerando o abatimento das inscrições no custo.