Os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 5,27 % apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. (Foto: Kauê Souza/Brumado Notícias). Na última quinta-feira (05), os funcionários dos Correios rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 5,27 % apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 18. Os sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) afirmaram que o valor do reajuste não atinge a inflação do período. Em contrapartida, a ECT declarou que a proposta contempla manutenção de todos os benefícios constantes do acórdão vigente; manutenção da assistência médico/hospitalar/odontológica nos termos da cláusula 11; vale extra a ser concedido em dezembro deste ano para os empregados admitidos até 31 de julho, e o reajuste não oferece perdas aos trabalhadores. Além disso, segundo os Correios, entre os anos de 2003 e 2012, o ganho real dos trabalhadores foi de 36,91%, acima da inflação do período. Os funcionários da empresa reivindicam, além de 15% de aumento real nos salários, segurança nas agências, contratação de 10 mil funcionários, reposição de perdas salariais no período de 1994-2002, implementação de Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) e redução de jornada de trabalho dos atendentes para 6 horas. "Se a empresa não melhorar a contraproposta, vamos entrar em greve por tempo indeterminado”, afirmou o secretário de Imprensa e Comunicação da Fentect, James Magalhães. No próximo dia 17 de setembro, uma assembleia geral será realizada. Durante a reunião, será votada uma possível paralisação.
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