O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou nesta quinta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto com empresários do ramo da construção e com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, que a pasta vai retomar as obras de 10 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A estratégia é um esforço de mostrar que o governo está empenhado em “retomar obras paradas”, como tem defendido Temer. Araújo também anunciou a contratação de unidades na nova faixa 1,5 do programa, atendendo famílias com renda bruta mensal limitada a 2.350 reais e a contratação de 400 mil unidades neste ano nas faixas 2 e 3. De acordo com a Veja, na nova modalidade, a família contará com subsídios de até 45.000 reais, conforme renda e localização do imóvel, além de juros reduzidos. Para a faixa 1,5, de acordo com os dados do Ministério das Cidades, estão destinados recursos no total de 3,8 bilhões de reais, sendo 1,4 bilhão de reais em subsídios e o restante em financiamento do FGTS, segundo comunicado do Ministério das Cidades. O ministro informou o compromisso do governo de retomar obras. Segundo o balanço do ministério, o governo afastado da presidente Dilma Rousseff deixou 50,2 mil resistências com obras paralisadas. O presidente em exercício Michel Temer estima que a retomada e conclusão de 1.519 obras paralisadas do programa, de até 10 milhões de reais, vai custar “apenas” 1,8 bilhão de reais.