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02/Set/2013 - 22h36

Brumado: Vereadores da situação são vaiados por professores

Brumado: Vereadores da situação são vaiados por professores Reajuste de 8,68% foi aprovado por sete votos a seis e irritou os docentes da cidade. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Os professores da rede municipal de ensino de Brumado que compareceram à Casa Legislativa na noite desta segunda-feira (02) não ficaram satisfeitos com o posicionamento dos vereadores da bancada situacionista na votação do projeto de reajuste salarial da classe. Os parlamentares brumadenses votaram a favor do reajuste de 8,68% proposto pelo Poder Executivo, algo que os docentes não queriam. Ainda antes da votação houve uma manifestação dos professores contra a fala do vereador José Santos (PTC). Santinho, como é conhecido, irritou os educares ao tratá-los como “uma meia dúzia, que não pode falar em nome da categoria, que passa de 600”. 

Brumado: Vereadores da situação são vaiados por professores O presidente Alessandro Lôbo contornou a questão e assegurou que o legislativo vai debater sobre cumprimento do piso salarial dos professores. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Os professores se revoltaram com a afirmação e começaram a gritar. Por consequência, o presidente da Câmara, Alessandro Lôbo (PSL), suspendeu a sessão por cinco minutos para acalmar os ânimos de todos. A votação foi continuada e o projeto do Executivo foi então aprovado por 7 votos da situação contra 6 da oposição. O resultado gerou uma sonora vaia dos docentes, direcionada à bancada de sustentação do prefeito no Executivo. Para contornar o caso, o presidente garantiu que a Casa Legislativa ainda vai debater sobre cumprimento do piso salarial dos professores.

Brumado: Vereadores da situação são vaiados por professores Insatisfeitos os professores da rede municipal de ensino vaiaram dos vereadores da bancada de sustentação do prefeito Aguiberto Lima Dias. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Comentários

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Walter Luiz
Como de praxe, os vereadores da situação dizem AMÉM para o executivo contra o Povo.
Vinicius
Acho bonita e justa a luta por melhores salários. A luta deve existir independente de quem seja o governante. Fique triste com o que disse alguns professores que encabeçam essa luta. “Estamos nessa por somos contra o gestor”. Isso é chato e repugnante. E, para aqueles que fizeram uso dessa frase eu digo: Vamos cumprir com nossas obrigações e sermos éticos. A luta é prol das injustiças com os salários e não palanque para favorecer grupo político.
Edelson
O salário dos vereadores também deveriam ser aprovado pelo povo, ai, sim eles iam passar por maus lençóis. É isso ai gente, faça o seu voto valer!
Maxuel Ramos
Afinal de contas: Existe algum professor do município ganhando menos que o estabelecido pelo piso do governo federal? A cidade de Brumado é uma das poucas que tem um PCS -Plano de cargos e salários - que atrai profissionais de outros municípios, pois os salários pagos aqui superam em muito o que se paga em cidades de maiores porte a exemplo de Vitória da Conquista, Itabuna, Ilhéus e Guanambi. O fato é que: se a administração “escondeu o leite nas negociações” no final do ano terá de ratear o montante com os professores. Agora o que é público e notório é que do montante repassado pelo FUNDEB o mínimo de 60% tem que ser utilizado para a folha de pagamento e o município tem que aplicar 25% do seu orçamento com a educação. Isto está sendo observado? Lutar por melhorias salariais sempre foi meta de todas as classes trabalhadoras nos quais se enquadram os professores que por serem educadores sabem melhor que ninguém as agruras que os administradores passam com os cortes dos repasses estaduais e federais além dos efeitos da seca e sem esquecer dos outros setores de trabalho a exemplo da saúde, infraestrutura e área administrativa. Lembrem-se que um trabalhador chegou a presidência - Eu pergunto a classe trabalhadora e aposentados estão satisfeitos com os seus salários ? Pois é, sejamos razoáveis pois pior que um índice aquém do esperado seria não poder honrar o pagamento da folha, além de ultrapassar o limite imposto pela Lei de responsabilidade fiscal.

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