O Ministério Público (MP) solicitou à Justiça, em caráter liminar, que mais de R$ 1 milhão em bens da prefeita de Pindaí, Rosane Madalena Ladeia Pereira Prado, sejam bloqueados por ato de improbidade administrativa. Segundo denúncia dos vereadores de oposição, o marido da prefeita, Valdemar da Silva Prado, estaria recebendo pagamentos irregulares como médico no Posto de Saúde da Família (PSF) e no Hospital Padre Antônio Manoel da Rocha, ambos localizados em Urandi. Além disso, segundo a denúncia, Valdemar recebia irregularmente por 12 horas de trabalho como secretário municipal de saúde de Pindaí, função a qual deveria dedicar-se exclusivamente. A Promotoria entendeu que a prefeita violou disposições legais ao nomear o marido e concorreu para prática de ato ilegal e improbo de seu esposo, que enriqueceu à custa do prejuízo do erário. Os réus ainda não se pronunciaram sobre o pedido do MP.