A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga as circunstâncias que levaram à fratura do braço direito de um bebê durante o parto. O pai, o pintor Cleginaldo de Sousa, afirma que a mulher esperou além do necessário para a realização do procedimento e que o médico forçou a passagem da criança. O incidente aconteceu no Hospital Regional de Planaltina. Segundo o pai, todo o atendimento antes do parto foi ruim. “Parece que trabalham de má vontade. Eu assisti o parto, foi horrível. Vi criança nascendo fora de hora lá, com afundamento de crânio, rostinho machucado, mães gritando de dor, médicos dizendo ‘na hora de fazer você não estava gritando'. Quando eu assisti o parto da minha esposa, achei que ia perder ela”, disse o pintor ao G1. Por causa dos incidentes durante o parto, a mãe do bebê teve uma hemorragia no globo ocupar. Ela também relata dormências e dores de um lado da cabeça. Já o bebê segue com o braço direito imobilizado. Em nota, a direção-geral do Hospital Regional de Planaltina nega a demora para constatar a fratura e diz que o bebê foi encaminhado à ortopedia pediátrica do Base para tratamento.