A Polícia Federal falou sobre a Operação Imperador, que pôs fim a um esquema de desvio de verba na prefeitura de Riacho de Santana, no sudoeste baiano. As investigações apontam que o atual prefeito, Tito Eugênio Cardoso de Castro (PDT), é suspeito de chefiar uma quadrilha que fraudavas contratos de transporte escolar. Segundo a PF, o prefeito abriu empresas fraudulentas em nome de laranjas e colocou na administração parentes e pessoas de sua confiança, que comandavam toda a operação de transporte escolar na cidade. “A gente conseguiu detectar que, ao longo desses anos, essas empresas movimentaram mais de R$ 100 milhões”, disse o delegado Rodrigo Kolbe, responsável pela operação. O dinheiro era desviado para proveito do próprio prefeito e para os envolvidos no esquema. Além disso, parte do dinheiro desviado foi utilizada para pagar dívida de campanha. O prefeito e os envolvidos estão presos no Presídio Lemos de Brito, em Salvador.