O Supremo Tribunal Federal (STF) discute dois caminhos para o caso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A linha mais radical prevê o afastamento definitivo do deputado da presidência da Câmara. Um outro caminho, mais intermediário é que o peemedebista só seria afastado quando Michel Temer viajasse. Assim, em um eventual governo Michel Temer, Cunha não assumiria a Presidência da República. Cunha, como presidente da Câmara, é o segundo na linha sucessória caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada. Como o deputado é réu, a lei diz que ele não pode ocupar o cargo, mesmo que por alguns dias. O afastamento temporário é avaliado por alguns ministros como menos traumático, pois Cunha tem amplo apoio na Câmara. O ministro Teori Zavascki, relator do caso, já disse na quinta-feira (28) que levará o tema para ser discutido no plenário da corte.