Adotada em Mato Grosso em setembro de 2014 como uma forma de monitorar presos em regime aberto e semiaberto no estado, a tornozeleira eletrônica não tem impedido os reeducando de burlarem o sistema e cometerem crimes diversos. De acordo com o G1, até mesmo um sargento da Polícia Militar (PM) chegou a ser morto por um bandido que havia rompido a tornozeleira dias antes sem receber qualquer punição. O caso se junta a outras ocorrências já registradas, como assaltos cometidos por pessoas que deveriam estar sendo monitoradas. A morte do militar ocorreu nesta semana. O sargento da PM foi executado com cinco tiros na cabeça quando estava à paisana em frente a um mercado de um bairro de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos de participar do homicídio era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas conseguiu quebrar o equipamento dias antes. Também em Cuiabá, as câmeras de segurança de um prédio residencial gravaram a chegada de um homem que usava tornozeleira em um apartamento. Ele se passou por cliente da moradora, que trabalha com joias, e a rendeu no momento em que ela abriu a porta do seu apartamento. Minutos após anunciar o assalto, o ladrão foi embora levando um milhão de reais em joias dentro de uma mala. Outro caso registrado por câmeras de segurança ocorreu em Rondonópolis, a 218 km da capital, onde um bandido invadiu um escritório, roubou todo o dinheiro do local e fugiu. Ele também usava tornozeleira eletrônica.