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15/Abr/2016 - 13h30

Advogado-geral da União, diz que Dilma não cometeu crime e impeachment é 'retaliação'

Advogado-geral da União, diz que Dilma não cometeu crime e impeachment é 'retaliação' Foto: Reprodução

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (15), na sessão da Câmara que analisa o impeachment, que a presidente Dilma Rousseff (PT) não cometeu crime e que o processo é “nulo”. O ministro afirmou ainda que o processo de impeachment é “ato violento” e que, em um país “com corrupção histórica e estrutural”, que tem em curso a Operação Lava Jato, com diversos investigados, a presidente da República “não tem nenhuma investigação, absolutamente nenhuma”. O ministro disse ainda que o processo de imepachment teve início em um “ato viciado”, fruto de uma “retaliação” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o PT negou apoio a ele no Conselho de Ética, onde o peemedebista é alvo de uma investigação. “O que está se decidindo é que a decisão foi tomada a partir de uma ameaça clara. Se trata do uso de uma competência legal distorcida. É nula a abertura desse processo de impeachment. Houve uma violência à lei. Ameaça e retaliação não são fato decisório para afastar presidente da República. Afirmamos textualmente que este processo teve início num ato viciado, num ato nulo, em questão que ainda está sendo debatida no Supremo, que foi um ato do senhor presidente da Casa em retaliação ao fato de o PT ter negado votos para a não abertura do processo”.

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