A corrida pelo voto já começou nos bastidores da política brumadense, onde estão sendo feitas as articulações de composição das chapas e decisão dos nomes que irão figurar no cenário das eleições. As agremiações estão a todo custo buscando novas filiações para fortalecerem seu plantel e com isso conseguirem mais respaldo nas negociações de campanha. No entanto, a exemplo do que vem acontecendo no cenário nacional, os brumadense estão falando de uma ampla renovação no cenário da política local. O site Brumado Notícias percorreu as ruas da cidade e ouviu de muitos eleitores o apelo por novos nomes que apresentem novas propostas de gestão e ação legislativa. O público jovem foi o que mais se pronunciou acerca do assunto. “Podemos até errar no voto, mas estamos decididos a dar um voto de protesto com o intuito de mudar um pouco a cara dos nossos representantes, seja na administração ou na casa legislativa. Vivemos hoje em um país que recorre aos protestos em busca de mudanças, então vamos protestar nas urnas para que de lá venha a resposta do que estamos procurando”, disse um grupo de jovens estudantes, abordado na Praça Coronel Zeca Leite.
“Já passou da hora de sairmos desse vai e vem entre os dois grupos rivais que aqui se instalaram. A nossa política ainda beira o arcaico coronelismo, que só visa os interesses do próprio curral. Temos que dar um basta nisso, deixar de lado a desconfiança e experimentar outros nomes que não sejam os que já passaram pela nossa prefeitura ou pela Câmara. A população de Brumado tem que perder o medo de votar nas caras novas que se apresentam com essa proposta de inovar. Podem até falhar, mas, passados os quatro anos, não vamos reclamar de não ter feito ou votado diferente”, declarou um grupo de operários desempregados, na Praça Donatila Lobo, no Bairro Olhos D’água. Nossa equipe de redação avaliou através dos pronunciamentos que o clima de insatisfação é geral na comunidade, o que mostra que os pretensos candidatos terão de trabalhar bastante para conquistar o voto de cada cidadão, que na sua maioria se posiciona como incrédulos com a política.