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07/Abr/2016 - 14h00

Estudante de Livramento que falsificou documentos para cursar medicina pode ser expulsa da Uesb

Estudante de Livramento que falsificou documentos para cursar medicina pode ser expulsa da Uesb Foto: Blog do Rodrigo Ferraz

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) vai instaurar uma comissão processante para acompanhar o Processo Administrativo Disciplinar que visa apurar a responsabilidade da estudante do curso de Medicina, Maiara Aparecida Oliveira Freire, que é de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste baiano. De acordo com o blog do Rodrido Ferraz, a estudante já foi condenada pela 2ª Vara Criminal, da Comarca de Vitória da Conquista, a cumprir medidas socioeducativas, além de pagar multa, por ter falsificado documentos durante o processo de inscrição no vestibular. Através de documentação falsa, Maiara alegou ser descendente quilombola e atestou que morava em uma comunidade quilombola no município de Livramento de Nossa Senhora a fim de ser beneficiada no sistema de cotas. A jovem continua cursando a graduação, mas pode ser expulsa da universidade.  

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Deivith Santos
De verdade mesmo, qual é a diferença dessa moça para uma negra? Porque se ela não é negra, eu não sei o que é uma negra então. Foi ela mesma quem fez a prova e foi aprovada no vestibular? Então qual é a duvida? Ela é negra e pode sim se beneficiar dessa lei, até porque eu duvido que algum quilombola vá querer que alguém saiba se ele é ou deixa de ser quilombola. E esse sistema de cotas é que precisa ser questionado se é legal, considerando a mistura de raças que existe hoje no Brasil. Porque falam o tempo todo de tentarem evitar a exclusão social, mas será que essa moça já não está sendo excluída. E comunidade Quilombola pode até existir, mas quais são os critérios para saber se uma pessoa é ou não negra, e o que é usado para saber se ela precisa ou não morar em uma comunidade quilombola para ser quilombola? Alguém me mostre onde está escrito na lei que para ser quilombola uma pessoa precisa morar em uma comunidade quilombola. Gente essa moça é negra! Olhem a cor da pele dela! Agora se alguém querer saber se ela é miscigenada ou não ai pode-se dizer que assim como ela não existe mais negros e quilombolas no Brasil pela mistura de raças que aqui existe. Um exemplo é falar de índios no sul da Bahia, não existe! É fácil observar gente vestida de índio o tempo todo, mas os verdadeiros índios, deixaram a região a muitos anos atrás. Então é errado falar que tem índios no sul da Bahia! Mas se falarem que tem muitos parentes de índios no sul da Bahia frutos de uma mistura de raças, e que esses querem seus direitos, ai ninguém pode pensar em contesta-los, porque eles devem sim ser respeitados se quiserem viver como seus antepassados. Até porque ninguém tem autonomia para dizer quem é índio e quem é apenas parente de pessoas indígenas. Ou seja, a miscigenação de raças no Brasil, não permite usar critérios como raça ou cor de pele para beneficiar ninguém, mas já que foi criada essa lei estupida, não existe motivos para essa moça não se beneficiar dessa lei. um detalhe, é que pessoalmente tenho pele branca, mas sou negro por ser de cor parda, e ninguém poderá me impedir de me beneficiar da lei das cotas raciais se assim eu quiser. Agora imagine essa moça, que tem os lábios grandes, bumbum grande e seios fartos, ela é uma negra perfeita e muito linda por sinal, e o que acontece com ela, é que ela é apenas mais uma vitima de leis muito mal estruturadas, e que só servem para gerar mais conflitos se baseando em critérios de raças e cor de pele. O que deveria existir era cotas para pessoas de baixa renda e isso sim faz algum sentido. E por fim quero dizer a senhorita Maiara Aparecida Oliveira Freire, que ela pode contar com meu depoimento com relação a cotas, porque o que estão fazendo com ela é uma exclusão social, se baseado em fatos impossíveis de serem confirmados.

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