O relatório do cronograma do plano de saneamento do município de Brumado foi concluído e, na manhã de hoje (6), um exemplar com mais de 400 páginas foi apresentado pelos secretários de infraestrutura, André Cardoso, de planejamento, Fabrícia Pinchemel, e de agricultura, Frederico Neves, durante a reunião mensal do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, que aconteceu no auditório do Serviço Municipal de Atendimento ao Cidadão (Semac). Os secretários resumiram parte do conteúdo do relatório e disseram que o plano visa dar à administração municipal mais recursos na busca de investimentos no campo do abastecimento de água, principalmente nas comunidades rurais, na implantação do sistema de tratamento de esgoto e também na construção de uma aterro sanitário para destinação final do lixo. Em entrevista ao site Brumado Notícias, o secretário de infraestrutura, André Cardoso, disse que o relatório é como uma carta da sociedade local, um documento da comunidade, dando ao gestor e sua administração mais poder de ação na busca de verbas e investimentos na área.
Ele cobrou da Embasa celeridade em suas atividades no município. O secretário também explicou o motivo da solicitação de caráter de urgência da prefeitura para votação e aprovação do plano na câmara de vereadores. “Temos que pensar na população rural, que na sua maioria está sem água. Quanto mais é adiada a aprovação desse plano, mais tempo se perde para captar verbas para abastecimento, esgotamento, drenagem e destinação de resíduos sólidos. Com esse plano de saneamento aprovado, a Embasa é obrigada a atender a demanda de abastecimento nas comunidades rurais. É nesse sentido que se pediu a votação em caráter de urgência, urgentíssima”, afirmou Cardoso. O secretário ainda esclareceu que o contrato da empresa com a prefeitura vence em 2017, porém, segundo o documento, a prefeitura deve notificar a Embasa com um ano de antecedência. “Semelhante ao plano que foi apresentado na gestão anterior, esse novo plano também defende a criação de uma agência de fiscalização”, disse.