Foram julgados na última terça-feira (20) os quatro homens acusados de ter assassinado Isaías Wilker dos Santos. Os réus Adriano da Silva Amorim, Alessandro Borges Oliveira, Alessandro de Jesus Silva e Claudinei da Silva enfrentaram um júri popular – formado por sete jurados – no Fórum Duarte Moniz, em Brumado. O juiz do caso foi Genivaldo Alves Guimarães, que iniciou a sessão de julgamento às 8h10. Após a apresentação dos autos do processo, o juiz permitiu que o promotor de Justiça, Rogério Bara Marinho, fizesse a acusação dos réus. Um dos destaques do promotor foi as divergências nos interrogatórios dos réus. No período da tarde, a defesa de Alessandro Borges Oliveira e Alessandro de Jesus Silva sustentou que os dois não provocaram as lesões que causaram a morte da vítima – a qual morreu com pedradas na cabeça, alegando que ambos não tinham intenção de matar. Mesmo sendo o autor das pedradas, Alessandro Borges negou a autoria do assassinato. Já a defesa de Adriano da Silva Amorim negou a participação dele no crime, afirmando que o mesmo só presenciou os fatos. Os defensores de Claudinei da Silva também negaram sua participação no homicídio. Foram pedidas absolvições dos acusados pela defesa. Depois das rodadas de réplicas entre acusação e defesa, o juiz convocou os jurados para responderem os quesitos sobre o julgamento. Ao final, Genivaldo Alves Guimarães leu a sentença dos réus. Alessandro de Jesus da Silva e Adriano da Silva Amorim foram condenados por homicídio simples, com pena de oito anos de reclusão em regime inicial semiaberto. Claudinei da Silva foi condenado a reclusão por seis anos em regime semiaberto, também por homicídio simples. Já Alessandro Borges de Oliveira foi condenado por homicídio qualificado, sua pena será de treze anos de reclusão em regime fechado. Adriano, que estava preso, foi solto e os demais condenados também poderão recorrer da sentença em liberdade, o que deve acontecer segundo as manifestações deles no julgamento.